domingo, 24 de março de 2013

Desmistificando as pirâmides - parte 1

Desmistificando as pirâmides - parte 1
terça-feira, novembro 18, 2008

Zhannko Idhao Tsw

A pirâmide cura doenças?

Diversos autores e estudiosos relatam casos de curas e melhoras, para
os mais diversos problemas físicos e emocionais, quando é usada a
energia das pirâmides. Num dos livros clássicos sobre pirâmides, de Ed.
Pettit e Bill Schull, é relatado um caso onde um viciado em drogas
abandonou o vício, depois de algumas seções de meditação dentro de uma
pirâmide. Segundo o mesmo relata "não fui eu que abandonei o vício, foi
ele que me abandonou", deixando claro que parou de usar as drogas por
simples desinteresse, porque não precisava mais delas.

No Brasil o pesquisador Abeilard Gonçalvez Dias relata, em livros como
"Energia da pirâmide beneficia o homem", diversos casos e métodos, em
que a pirâmide é utilizada para auxiliar o processo de cura de diversas
enfermidades. Em Cuba o Dr. Ulises Sosa Salinas tem utilizado a energia
das pirâmides para efetuar curas de problemas os mais diversos, sem uso
de nenhum antibiótico ou qualquer outro aparato tecnológico ou
farmacológico. Devido ao sucesso da terapia com as pirâmides o Dr.
Salinas tem incentivado o uso das mesmas inclusive nos serviços
públicos de saúde, daquele país.

Em vários lugares e tempos a pirâmide tem apresentado efeitos curiosos,
beneficiando o tratamento de diversos males, desde transtornos
psíquicos como depressão e insegurança, passando por casos físicos de
luxações e pequenos cortes, até casos mais graves, de doenças crônicas
cujos relatos declaram, senão uma melhora do quadro clínico geral, ao
menos uma melhora da qualidade de vida do enfermo. Mas, o que há na
pirâmide, que provoca esses efeitos? Qual o mecanismo? O que exatamente
acontece nesses processos de cura? A pirâmide pode curar qualquer tipo
de enfermidade? A seguir tentarei esclarecer esses pontos.

De onde vem a energia?

A experiência mais comum, que demonstra a funcionalidade de uma
pirâmide, é a desidratação (mumificação) de materiais orgânicos. Essa
experiência básica demonstra com clareza, e por meio de evidência
física, que há alguma forma energia atuando sobre o corpo de prova.
Também fica claro que não se trata de efeito placebo, já que um pedaço
de carne não tem cérebro. Diversos autores e estudiosos têm apresentado
teorias para explicar esse fenômeno, sem muita unanimidade. De todas, a
explicação que julgo mais correta é aquela que diz ter o efeito da
pirâmide alguma relação com o eletromagnetismo terrestre.

Com um aparelho eletrônico de sensibilidade apurada, é possível
demonstrar que a estrutura metálica de uma pirâmide é carregada com
cargas de eletricidade estática. Um modelo de circuito eletrônico para
a montagem de um aparelho que detecta cargas eletrostáticas pode ser
encontrado em no grupo de estudos Piramidal (1), no YahooGrupos. O
aparelho possui uma antena que, ao tocar a estrutura da pirâmide,
aciona um indicador como um led (2), que acende para demonstrar a
presença de carga elétrica na estrutura. Depois de feita uma medição, a
pirâmide é descarrega e necessita de um período, em torno de 5 a 15
minutos, para recarregar.

Segundo uma lei física, todo campo elétrico está associado a um campo
magnético e vice-versa. A dedução mais lógica, é que esse campo
eletrostática que carrega a pirâmide tem origem no campo
eletromagnético terrestre. O mesmo eletromagnetismo que faz mover as
agulhas das bússolas é responsável pela geração de cargas elétricas na
estrutura metálica da pirâmide. De forma análoga às antenas de rádio, a
estrutura piramidal coleta as ondas do campo eletromagnético da Terra e
o transforma em carga elétrica. Esta carga, uma vez que não seja
descarregada, transforma a estrutura em uma espécie de Câmara de
Faraday, uma câmara que mantém uma área carregada eletrostaticamente.

A eletrostática do corpo humano

Hoje é sabido que o corpo humano possui carga elétrica, e que o nível
dessa carga elétrica pode auxiliar ou prejudicar a saúde do indivíduo..
Essa carga é tão real que, técnicos em eletrônica ou informática, que
trabalham com manutenção de componentes eletrônicos como circuitos
integrados, precisam descarregar sua carga eletrostática, normalmente
utilizando uma pulseira antieletrostática, para evitar que, ao tocar os
componentes, a eletricidade presente em suas mãos danifique o mesmo.

Já existem técnicas de acupuntura que utilizam aparelhos eletrônicos
para medir a carga eletrostática superficial da pele do paciente,
usando essa medida como indicador de saúde. Utilizando-se agulhas
eletrificadas, os pontos onde se detecta uma carga elétrica de nível
anormal, podem ser regulados e adequados, através de pequenas descargas
elétricas. Esse processo tem dado como resultado uma melhora
substancial no quadro clínico da pessoa tratada.

O princípio que explica esse tratamento é o fato de que todo corpo
humano possui carga eletrostática, e essa carga varia conforme a
pessoa, o local do corpo, as características do ambiente, e o estado
físico e emocional da pessoa, dentre fatores. No corpo humano existem
também canais, chamados de meridianos, que são uma espécie de linhas de
força, que se espalham por todas as partes do corpo, distribuindo e
movimentando as cargas eletrostáticas. Quando o acupunturista localiza
um ponto de congestionamento nessas linhas de força, aplica a agulha
para regularizar o fluxo de energia naquele local.

Como a energia da pirâmide é transferida para o corpo

Ainda sob os princípios da física, sabemos que toda carga, elétrica tem
a característica de induzir outra carga em um corpo que esteja próximo.
Este fenômeno é conhecido como princípio da indução. E é através desse
fenômeno que a energia eletrostática da pirâmide passa para o corpo que
esteja imerso em seu campo. Como a pirâmide comporta-se como uma câmara
de Faraday, uma pessoa que esteja dentro ou próxima a ela, vai sofrer
indução eletrostática. Obviamente a energia dessa indução não é
suficiente para provocar choques elétricos que sejam percebidos, mas é
suficiente para influenciar o corpo a nível celular, já que toda
célula, devido a seu minúsculo tamanho, é particularmente influenciável
por cargas eletrostáticas reduzidas.

Quando uma pessoa fica dentro ou próxima a uma pirâmide, esse processo
de indução ocorre naturalmente e sem esforço. E é por isso que algumas
pessoas questionam a validade da terapia piramidal, perguntando como
pode acontecer alguma coisa enquanto a pessoa fica parada, sem nada
fazer, dentro da câmara. Digo esclarecer esse ponto digo que, para que
nosso corpo sintetize vitamina D, basta que fiquemos expostos à luz do
sol por alguns minutos, sem necessidade de maior esforço. O metabolismo
do nosso corpo fará o resto. De forma semelhante, o campo eletrostática
da pirâmide, atua sobre nós induzindo cargas elétricas de tal forma que
regule, potencialize e equilibre nosso campo eletrostático pessoal.

Outra dúvida muito comum é se a pirâmide pode ter um efeito negativo. E
essa dúvida é reforçada pelo fato de que, algumas pessoas, quando
começam a usar pirâmides apresentam algumas sensações desagradáveis
como vertigem, dor de cabeça e enjôo. No caso da pirâmide, porém, esses
sintomas são positivos, e indicam que o fluxo de energia do corpo está
sendo regularizado. Tal como a prática de atividade física pode ser
particularmente cansativa e desagradável, para quem não está
acostumado. Somente com a prática constante e regular, e com o
condicionamento do corpo é que se vão sentir plenamente os benefícios
da atividade, sem perceber o desconforto. De forma semelhante, as
sensações desagradáveis que se observam no início da prática com
pirâmides desaparecem depois de algum tempo, a medida que os níveis de
energia corporal são restabelecidos e o fluxo desobstruído, nas
diversas partes do corpo.

A pirâmide não cura a doença

A pirâmide não cura nenhuma doença específica, mas pode contribuir para
a resolução de todos os problemas relacionados à saúde e ao bem estar
individual. Entende-se que saúde e bem-estar são reflexos de vários
fatores, como alimentação, atividade física, estresse físico e/ou
mental, status emocional, conduta pessoal, dentre outros. Todos os
fatores, porém, refletem no estado de energia eletrostática que pode
ser detectada na pele, através de instrumentação eletrônica adequada.
Quando é percebida alguma anomalia nos sinais detectados a acupuntura
faz uma aplicação pontual, através das agulhas, eletrificadas ou não,
com o objetivo de potencializar ou desbloquear o fluxo de energia
eletrostática (comumente chamada de energia vital) no ponto com
problema.

O uso da pirâmide provê um processo um pouco diferente. Como a pessoa é
imersa no campo eletrostático gerado pela estrutura, seja em todo ou em
parte, o campo da pirâmide induz eletricidade estática no campo pessoal
do paciente, potencializando a energia nos pontos onde ele se encontra
debilitado, e regularizando o fluxo nos pontos onde ele está bloqueado.
Esse processo ocorre naturalmente. Não há necessidade de se meditar,
visualizar, ou fazer qualquer prática específica, muito menos ter a
crença ou fé, de que a energia da pirâmide irá funcionar. A energia
eletrostática da pirâmide não é uma questão de fé, e tal como qualquer
outra forma de energia, dará seu resultado, no tempo e no modo
proporcionais à sua ação.

Dessa forma, podemos dizer que a pirâmide não cura nenhum tipo de
doença. O que ela faz é potencializar o equilíbrio do corpo, liberando
sua própria capacidade natural de se autocurar e autoregenerar. Isso
explica como um único mecanismo, a estrutura piramidal, pode ter uma
utilidade tão vasta, nas mais diversas áreas da terapêutica, física e
psíquica.

Não pretendo que esta seja uma explicação definitiva do mecanismo que
explica o funcionamento das pirâmides e seu efeito. Mas acredito que
estas informações podem trazer um pouco de luz e compreensão sobre a
temática, esclarecer aos interessados, e quiçá servir de base para
novos experimentos e novas descobertas que possam abranger um universo
ainda maior e um entendimento melhor sobre o assunto.

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